Justiça diz que ex-prefeito do Crato não comprou vereadores e arquiva caso

(Reprodução/Redes Sociais)
Entre agosto e outubro de 2013, o então prefeito de Crato Ronaldo Matos e o Secretário de Governo Rafael Branco, foram acusados de um esquema de compra de vereadores.

O “mensalinho”, de acordo com o Ministério Público, seria a compra de vereadores para que votassem pela desaprovação das contas de Samuel Araripe na câmara. Nove parlamentares teriam recebido R$ 50 mil cada. Nesta terça (20), o juiz José Batista de Andrade julgou o fato improcedente e arquivou o caso.

O magistrado afirma, numa sentença de 16 páginas, que não há provas suficientes que possem condenar Rafael Branco e o -ex prefeito Ronaldo. A denúncia do MP diz, em resumo, que durante uma reunião de véspera na casa de Ronaldo, o então prefeito pagou R$ 450 mil para vereadores desaprovarem as contas de Samuel Araripe, seu adversário político.

Com isso, Samuel – que havia sido prefeito de Crato no mandato anterior -, não teria condições políticas de disputar as eleições para deputado estadual em 2014. As provas contra Ronaldo e Rafael consistem em gravações de áudio, onde um vereador à época, sem saber que estava sendo grampeado, teria exposto o esquema para Samuel.

Segundo a denúncia, após o depoimento de alguns vereadores, Ronaldo teria pago a quantia para os parlamentares na própria casa. Também teria ameaçado demitir funcionários apadrinhados pelos parlamentares. A investida do então prefeito teria ocorrido mesmo Samuel tendo contas aprovadas no TCM (Tribunal de Contas do Município).

Argumentando não haver provas suficientes, a Justiça negou a ação e determinou o arquivamento do pedido.

Com informações do site Miséria

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